19 de agosto de 2009

Galáxia de Plástico


Mais uma vez
perdido em alto mar
em meio as brumas
uma maré incerta
Tenho lá
galáxia de plástico
me guia com suas estrelas
até adormecer
O horizonte é o mesmo
remo até o torpor
navego em círculos
viagem lenta
Mas no anoitecer
elas estarão lá
fortes como o sol
para desaparecer em seguida
Convés manchado
marca de varias batalhas
e não posso limpar
não vou esquecer
E me deito entre a fúria
mar revolto
para observar esse brilho rápido
que sempre está lá
sempre me acalma

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