16 de abril de 2008

Distúrbio do Sono


Mais café, por favor
Tenho de me manter acordado
Mesmo que perdido em sonhos
Em minha doce realidade

Mais um sol a se por
E tudo parece tão igual
A tarde se esvai
E permaneço sobre o tempo

Mais uma alma chegou
As vésperas da ira divina
O que fazer
Não existe um ponto de fuga

Busca
Canta aos pássaros no céu
Inventa novas palavras
Marca seu caminho

A vida não tem sentido
Não pode ser pura obra do destino
Tudo se move ao acaso
É o que se quer ser

Contempla a brisa
Deixe que leve teus pensamentos
Permaneça vagando
Ao sabor da maresia

Mais fé, por favor
E paz para um coração aflito
Vem chegando um turbilhão de emoções
E preciso permanecer calmo

3 comentários:

Charlotte disse...

Li em uma revista e quero dividir com você...

Luzombra
(Gilberto Franco)

Não há luz sem sombra nem sombra sem luz
Elas pressupõe uma a outra,
Assim como o cheio e o vazio, a vida e a morte.
Costumamos achar que a luz é que revela e a sombra é que esconde.
A luz acentua e distingue - mas também uniformiza, ofusca, confunde.
Sombras por vezes se embaralham, se disfarçam de objetos, mas podem revelar formas, volumes ou texturas. Então qual nos revela, qual nos confunde, afinal?
Ambas, amalgamadas, as duas coisas. Luzombra

Anônimo disse...

Hmmm... pagina sem atualização não ganha minha visita... :P

Lina Abreu disse...

Seria essse o recomeço ou apenas mais um homem que se perde na própria essencia?

Bom ler algo seu depois de tanto que o Jo falo dos textos =)

bjoss