Fazendo uma breve pausa nos textos sobre dor, hoje serei mais que obrigado a colocar esse texto no vortex. É ele quem tem me dado forças a muito tempo, e acho que vem muito a calhar.
Boa leitura!
Eis que numa destas noites de insônia, destas que a gente liga o som, coloca para tocar aquela fita antiga de musicas tranqüilas, pondo o volume numa altura agradável aos ouvidos, deita na cama e esquece da vida, acabei por me recolher nas profundezas do Vortex esperando por algo que pudesse vir a me fazer dormir, adormecer tranqüilamente como se costuma fazer nestas noites de primavera.
E qual não foi minha surpresa ao perceber um som estranho vindo do telhado, como passos de criança nas telhas molhadas pela chuva fina que encobria a lua.
Espantado, pensei em sair de casa, ver quem se atrevia a subir no telhado e fazer aquele barulho estranho no meio da noite. Podia ser qualquer coisa, desde os pombos que procuravam um lugar seguro para dormir até os gatos que se aventuravam pela noite, mas não, sabia que era alguém, que era aquela estranha pessoa que todas as noites aparecia em meus sonhos para me mostrar pedaços daquele imenso paraíso escondido por detrás da escuridão de nossas mentes.
...- Abra a janela...
Aquela voz, cantando em minha cabeça, pedindo para que apenas abrisse a janela para que pudesse entrar e dançar aquela musica comigo e ir embora.
Mãos quentes, olhos brilhantes em meio a escuridão corrompida apenas pela frágil luz das velas sobre a mesa, voz doce, delicada, cabelos de cor indecifrável, magnéticos, tocando meu rosto enquanto dançávamos.
E dizia:
- As vezes nós caímos lá de cima. As vezes conseguimos esticar a mão para tocar suas almas e as vezes conseguimos estar tão próximos que somos apenas um. As vezes caímos de suas mentes para a realidade, mas estamos sempre dentro de vocês, sempre com vocês.
Acordei na manhã seguinte, havia dormido como a muito não o faço, e no quarto ainda existia aquele breve perfume adocicado que toda flor sonha em ter, e em minha mente a voz ecoava...
- As vezes caímos lá de cima...
E qual não foi minha surpresa ao perceber um som estranho vindo do telhado, como passos de criança nas telhas molhadas pela chuva fina que encobria a lua.
Espantado, pensei em sair de casa, ver quem se atrevia a subir no telhado e fazer aquele barulho estranho no meio da noite. Podia ser qualquer coisa, desde os pombos que procuravam um lugar seguro para dormir até os gatos que se aventuravam pela noite, mas não, sabia que era alguém, que era aquela estranha pessoa que todas as noites aparecia em meus sonhos para me mostrar pedaços daquele imenso paraíso escondido por detrás da escuridão de nossas mentes.
...- Abra a janela...
Aquela voz, cantando em minha cabeça, pedindo para que apenas abrisse a janela para que pudesse entrar e dançar aquela musica comigo e ir embora.
Mãos quentes, olhos brilhantes em meio a escuridão corrompida apenas pela frágil luz das velas sobre a mesa, voz doce, delicada, cabelos de cor indecifrável, magnéticos, tocando meu rosto enquanto dançávamos.
E dizia:
- As vezes nós caímos lá de cima. As vezes conseguimos esticar a mão para tocar suas almas e as vezes conseguimos estar tão próximos que somos apenas um. As vezes caímos de suas mentes para a realidade, mas estamos sempre dentro de vocês, sempre com vocês.
Acordei na manhã seguinte, havia dormido como a muito não o faço, e no quarto ainda existia aquele breve perfume adocicado que toda flor sonha em ter, e em minha mente a voz ecoava...
- As vezes caímos lá de cima...
Um comentário:
Sei exatamente como é isso....
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