Feliz ano novo, alguém disse no inicio do ano passado.
De certa forma, pensando no ocorrido, talvez tenha sido um ano feliz, ainda que varias coisas empurrem esse pensamento ladeira abaixo.
Varias pessoas se reúnem em lugares apertados, comida e bebida de todos os tipos e para todos os gostos, apenas para esperar pela troca de um digito no calendário.
Grande coisa, eu penso, afinal, nada de novo irá acontecer de extraordinário já que assim que o primeiro sinal da madrugada se insinuar nos relógios, todos vão se abraçar, comer, beber, trocar algumas palavras, alguns sorrisos e, ok, hora de dormir, pois tem trabalho dia 2.
Grande coisa...
Todo mundo se une para pensar no ano que passou, mas pensar em coisas boas para se fazer no ano novo que é bom... difícil...
É mais fácil esperar que um ano novo vá trazer milagres para as contas não pagas, para a poluição aumentando, para o descaso de todo mundo, para melhorar aquele ano que, doze meses atrás, todo mundo pensou que seria cheio de milagres.
Puxo minha cadeira, espero sentado passar esses minutos sórdidos, e amanhã, quando trocar aquele imã de geladeira velho por um novo cheio de folhas com números coloridos, vou começar a fazer o que acho justo.
O mais engraçado é que sempre faço isso, sem esperar outro dia começar, então, que vire o ano, que vire o dia, que vire os minutos mais distantes. Seguirei forte como antes.
Mas não vou escapar, pois alguém irá vir e dizer, feliz ano novo, seu pateta.
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