10 de fevereiro de 2009

Sobre a possibilidade da desistência

Eu não quero mais
Esquecer quem sou
Esquecer o que amo
Abandonar sem lutar
Eu não posso
Esquecer tudo assim
Seguir tranquilo
Vida pão com manteiga
Aconteceu
Eu vi
Os olhos se encontraram
Existia vida neles
Fortaleceu
Eu sei
Um elo que já existia
Ainda que não soubéssemos
Não sou o cavalo ferido
Que se levanta e corre para longe
Mas o guerreiro intrépido
Que não vai se entregar
Sua donzela
Trancada em sua cela
Tem a chave
Só falta sair
Estou aqui fora
Não quero desistir
Nem passa por minha cabeça
Ilusão de que poderia
Viver
Eu não posso mais
Deixar que escape de mim
Um sopro de vida
Uma vida perfeita
Não posso deixar
O nada cobrir fantasia
Preciso contar essa história
E presenciar até o fim
Não posso permitir
Que você se afaste
Sem antes lutar
Para sermos felizes

2 comentários:

Ana P. disse...

Bom, eu e minha extrema sinceridade resolvem trabalhar agora: você pode escolher lutar. É uma opção pessoal e intransferível. Se você ama e pretende viver com a mulher da sua vida pra sempre, então LUTE! Insista no seu amor, brigue enquanto for possível.

E o "enquanto for possível" aí em cima só indica uma coisa: enquanto seu amor próprio deixar. Porque uma coisa que eu acredito é que não dá pra ficar eternamente dando murro em ponta de faca. Se o amor existe, então a dúvida não deve existir. Todo sentimento tem dificuldades, se os dois permanecerem juntos, todas elas serão superadas.

É isso. Talvez eu tenha entendido o poeminha errado, mas é que minha mente tá cheia. De problemas, COMO SEMPRE, hahaahahahahahahahahahahaha!

Beijo na ponta do nariz eeeee... AMEM, minha gente... amém!

Unknown disse...

que bom saber que pessoas ainda lutam... eu ando sem forças