Essa foi a conclusão que tive após os últimos dias.
pode parecer algo simples, algo lógico, e alguns podem até mesmo encarar isso como uma afirmação ridícula, mas, se pararmos pra pensar, o que estamos fazendo desses momentos aos quais damos o nome de vida? Será que damos atenção as coisas realmente primordiais? Ou será que estamos apenas sobrevivendo?
A muito tempo atrás, em uma conversa agradável que tive com meu grande amigo e irmão (ao qual tenho prazer de dividir apartamento), chegamos ao ponto de reconhecer que o ser humano está tão acostumado em viver sua vida de forma a apenas reagir ao mundo e suas mudanças, e que tudo parecia um grande circulo, ou uma fileira de dominó que cai e vai derrubando os outros. Um mundo feito de reações.
E, porque diabos, nos sujeitamos a isso? Porque não tomamos nossas próprias atitudes? Porque não pegamos o rumo da ação?
Então, por dias seguidos me enfiei em uma busca frenética por ações que eu poderia tomar para ter pleno controle de minha vida, e o que tive, bem, foi simplesmente o inverso do que eu queria.
Me vi preso a um sistema besta onde trabalhava para ganhar dinheiro, para gastar, para ter de ganhar mais dinheiro trabalhando. Essa era a minha vida.
Mas agora, dias depois de enfrentar demônios todos os dias de uma vez só, resolvi enfrenta-los um de cada vez, começando por mim mesmo, ou o demônio em pessoa, e aniquilei varias coisas que não gostava em mim mesmo.
As pessoas acreditam que ninguém pode mudar a forma como somos, mas eu acredito que, se não podemos mudar, pelo menos podemos aprender o que é correto, ou pelo menos formas melhores de sermos quem nós somos de verdade. E assim tem sido.
Portando, após esses dias de fúria, dias vermelhos, dias de glória, sinto que é chegado o momento de "fechar para balanço" um pouco mais e terminar com os aprendizados que me surgem nesse caminho.
Me perdi na minha própria essência? Talvez... Mas agora tenho de me encontrar de verdade, descobrir quem eu sou e voltar para meu caminho de honra e glória. pois como diria Cassia Eller, "Eu quero marcar/ Minha existência/ Não posso parar/ Não posso parar"
Agora sei que tenho vida, então, o que vou fazer agora?