4 de maio de 2009

Fim de Férias

Tenho ai mais alguns dias de férias.
Tenho ai unicamente mais três dias para curtir o que sobrou de tanto tempo jogado fora, e da mesma forma bem aproveitado.
Passei por momentos terríveis, de estresse e raiva, de impaciência e torpor, com a leve vontade de sair destruindo toda e qualquer barreira que se apresentasse em meu caminho, e de certa forma, foi exatamente o que eu fiz com relação a coisas que apenas exigiam força bruta.
Me mudei, travei batalhas já citadas em textos anteriores, travei inúmeras outras batalhas que pela ideia de auto-proteção não convém nem ao menos citar.
Não sou do tipo de pessoa que futuramente vai olhar para trás e voltar correndo na inútil tentativa de corrigir erros, sejam eles meus ou não. Já diz o ditado, o que não tem remédio, remediado está.
Só acho comico o fato de que em um mês tantas coisas mudaram de uma forma ignorante, e simples até.
Por outro ponto de vista, estas férias foram interessantes por ter tido mais tempo para passar com amigos que pouco conhecia e que agora se colocam a meu lado como bons companheiros.
Conheci novos lugares e novas pessoas, conversei e troquei experiências, frequentei shows, festas e teatros, andei sozinho pela noite e passei por ruas diversas durante o dia.
Não fui para outras cidades, nem outros países e foi bom assim, pois pude me concentrar mais nas coisas ao meu redor, e ainda que este mês de férias tenha me mostrado coisas péssimas, também me trouxe momentos gratificantes.
Agora, pensando nesses últimos dias de férias, me pergunto. É necessário que a pessoa se jogue em estado de ócio para que comece a pensar em viver?

Um comentário:

Ana P. disse...

Eu acho tão legal que as pessoas consigam essa coisa tão simples e tão complexa.

Viver.

Eu infelizmente, tenho apenas existido.