2 de janeiro de 2009

Assim

É que sou assim
Alguém meio calado
Mas ainda insisto
Em minhas pequenas
Ilusões
Rosto delicado
Sorriso para poucos
Assim como suas palavras
Puras e repentinas
É que vou assim
Meio zangado
Mas sou o de sempre
Que você nunca viu
Vejo teus olhos
Observando um novo dia
E o que há de novo?
Teus olhos vem dizer
Bato na madeira
Acompanha a batida
Se envolve
Cheia de vida
É que sou assim
As vezes silencioso
Mas é difícil
Só ao acaso
Para as coisas
Que me encantam

Um comentário:

Ana P. disse...

É... o que há de novo?

Eu sou uma pessoa deveras péssima pra esse trem da poesia, sabe? Eu sou verborrágica, preciso jogar as palavras, em qualquer ordem, sem nenhum sentido, para que então elas façam sentido para mim.

Mas admiro quem saiba fazer. E você é um que eu vejo que faz, e faz com gosto.

Parabéns!