Em entrevista concedida ao repórter pelo delegado de plantão no ato da prisão dos meliantes, o sindico, de nome R.W., 57 anos, se sentia incomodado com um dos garotos que, por volta das oito da matina, saia na sacada e chamava o colega do prédio ao lado para brincar, sendo que o fazia aos berros.
O coleguinha em questão respondia a plenos pulmões, iniciando uma conversa duradoura que logo ganhava a participação das três outras vitimas.
O sindico, que tem problema grave de insonia, escapava nas primeiras horas da manhã para seu curto sono até as oito, hora de inicio da ladainha das crianças.
Foi então que resolveu exterminar os pobres garotos um a um e esconder seus restos mortais na fossa de um dos prédios, que volta e meia tinha problemas e entupia.
Para o serviço contratou o porteiro, J.B. de 35 anos, que também não tinha muito afeto pelas crianças (e que já tem passagem pela policia por contrabando de drogas e nudez em publico).
Os dois inicialmente atacaram três enquanto voltavam do colégio, cortaram os corpos em vários pedaços na garagem subterranea e esconderam na fossa.
Logo em seguida telefonaram para uma desentupidora de faixada, Limpa Fosso Ltda., que sabendo do ocorrido, se adiantou em eliminar qualquer evidencia antes que os pais aflitos pudessem perceber o ocorrido.
Durante duas semanas o caso foi taxado como sequestro e logo após por desaparecimento, já que não houve contato dos sequestradores.
As outras duas crianças foram pegas da mesma forma no mês seguinte, mas o trabalho de sumir com as pistas acabou por falhar, já que a mão de um dos garotos permaneceu entalada em um dos canos, sem que o bando percebesse.
Um dos moradores, incomodado por ver seu vaso sanitário entupido, contratou o serviço de outra desentupidora, que logo encontrou os restos mortais esquecidos na tubulação.
A policia foi chamada e os dois foram presos em flagrante, não resistiram a prisão, contaram em detalhes como armaram o plano e deram cabo dos garotos, e não sentiam qualquer remorso por suas atitudes, acreditando piamente terem feito um grande bem a humanidade.
Os responsáveis pela empresa Limpa Fosso Ltda. ainda não foram encontrados, mas a policia segue investigação para capturar os suspeitos de ajudar no crime.
Uma equipe especial segue em busca dos restos mortais das crianças, mas ainda não há suspeita de onde os corpos possam ter sido enterrados ou jogados. Os presos alegam não conhecer o lugar onde os corpos estão por não terem tido participação nesta parte do plano. Dizem ainda não saber do paradeiro de seus comparsas que desapareceram apó o fim dos serviços prestados.
As famílias estão revoltadas com o ocorrido, ainda que o caso gere discórdia entre os moradores, já que parte dos mesmos já não suportava mais os garotos gritando na janela toda manhã e acreditam que o extermínio deveria ter sido maior, "talvez tendo adicionado o pentelho do 203 e os desordeiros do 54", como conta a dona de casa V.S. de 78 anos.
O caso segue em investigação e aguarda julgamento.